MÚSICAS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

10. Retratos de Hvar 2

Nessa de descobrir, nos metemos numa trilha mato adentro pra ver onde saia. Tudo começou com a sugestão do Caio, que quis reviver seus momentos áureos de escoteiro. Meia hora depois, entre xingamentos e pragas do Rubão, saímos numa enseada até legalzinha, cheio de pedras e nenhum sinal de bar...Bom, pelo menos tentamos e o mergulho valeu a suadeira.




Na volta demos uma paradinha pra almoçar num restaurante que parecia mais caseiro que outros que passamos. Nunca vou esquecer a cara que o Caio, Paulo e Rubão fizeram quando veio o prato com frutos do mar que eles pediram. Era só concha! Tinha até uns camarões e tals mas pra mim era uma sopa de conchas numa bacia. Sorte que depositei minhas kunas num spaguetti al dente! Tô fora de frutos do mar...
Antes de pagar a conta, depois de traçar um petit gateau improvisado com uma tortona de chocolate, apareceu do nada um pavão rabudo subindo numa árvore na porta do restaurante...O bicho subiu num galho altão e ficou lá fazendo charme. Ainda deixou uma pena de lembrança pra quem tava embaixo. Coisas da Croácia.






De volta pra Hvar, a ideia era pegar o pôr-do-sol no Hula Hula e mais tarde ir no Carpe Diem, balada forte e mais noturna onde só se chega pegando um táxi boat. Com a eficiente Ângela servindo a gente (ela simplesmente lembrava de tudo que nos serviu no dia anterior), vimos que o Hula era mais do mesmo. Acho que aquela pagação toda tirou um pouco o encanto do nosso primeiro dia, sei lá. O lance era não chapar muito pra poder esticar a noite. Fui intercalando breja com água e acho que deu certo pois saí inteiro e o pessoal nem tanto. Antes de zarparmos, Paulo foi dar atenção pra uma garota que lhe cochichou no ouvido alguma coisa. Ele não entendeu e acabou levantando da cadeira pq ela tinha pedido algo nesse sentido. Não é que a folgada puxou a cadeira pra ela e saiu rindo, ainda com a delicadeza de agradecer na maior cara de pau! Num teve jeito e rachamos o bico com a cara de indignado do Paulo. A mina, que tava completamente travada, ainda ficou filando a porção de um mineiro que conhecemos por lá. Foi engraçado.

"Esse remédio é contra indicado em caso de suspeita de dengue"

Voltando pro nosso apartamento, passamos pra tomar um café num lugar que na verdade era uma balada imensa. Café é que não tinha. O pico, vazio naquele horário, era lindão e sofisticado, potencial total pra gente nem pensar em ir pro Carpe Diem. Voltamos lá depois. No fim das contas, Rubão e Paulo exageraram nas doses e abortaram a missão de esticar. Seguimos eu e o Caio pra night então. 

Como o Carpe Diem era a partir das 1:30 da manhã, passamos em alguns picos antes, entre eles uma balada no terraço do hotel Adriana. Acabei desencanando dos lembretes de tomar água...

No barco-táxi era festa total. Turistada de todos os lugares com o Caio segurando o Zé (Pilintra), conhecemos uma galera da França, umas doidas suecas, além de uma venezuelana que adorava o Brasil, antes de chegar num dos poucos lugares que pagamos pra entrar pra se divertir. A balada era bacana, nada muito assombroso. Bastante eletrônico, piscininha, vários bares e espriguiçadeiras pra galera. Tô entrando na pista, já veio um cara achando que eu tava de pijama. O cara adorou minha calça que comprei em Maromba...hahaha...Dançando lá no meio, lembro de ter visto um japa brasuca todo tristonho, vestido de bailarina. A gente já tinha cruzado o figura no Hula-Hula à tarde. Contou pra gente que enganaram ele dizendo que era festa a fantasia...

Por isso que digo, tem sempre alguém pior...!

Na volta, nada do Caio. Uma luz incrível com o dia raiando e eu no barco-táxi torcendo pro Pavarotti estar deitado roncando no nosso apartamento. Chegando lá, fiquei aliviado. E, de fato, ele tava roncando...




Quinta-feira, 11 de agosto. Último dia na ilha pois resolvemos passar um dia a mais em Zagreb. Nas discussões entre alugar um barco, um iate ou uma scooter, ganhou a scooter. Rubão não tava a fins e o Paulo foi solidário ficando com ele. Eu e o Caio caímos na estrada atrás de outras praias. 





Chegamos em Dubovica, que era bem legal. Deixamos a moto na estrada e seguimos uma trilha até sair na praia.
















E lá não tem jeito, vc tem que usar sapatilhas senão vc tá na roça...





Tá muito quente...



...podem ficar à vontade!



















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Depois de uma porção de lula à dorê pegamos a trilha de volta pra estrada. E pra fazer pegar a scooter do Caio? Mais de meia hora e nada. O pior é que tínhamos combinado de encontrar o Rubão e o Paulo num horário X  pra combinar o almoço/janta. Depois de várias tentativas, na fé, conseguimos voltar pro centro. 











Ainda tive um tombão de scooter quando quis virar a moto pra mão certa numa rua errada...me ralei lindamente!





E a moto ching ling do Caio...

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Na última noite na ilha saímos pra comer pizza num dos restaurantes da praça central. Como tínhamos a função de sair cedo no dia seguinte pra pegar o ferry boat de volta pra Split, resolvemos um rolê light. Comida boa, ambiente descontraído (galera trilili) e discussões musicais...



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DIA DE VIAGENS


Sexta-feira, 12 de agosto. Dia seguinte cedinho, duas horas de viagem de ferry boat de volta pra Split onde pegamos o trem pra mais seis horas até Zagreb. Nessa linha Zagreb/Split  teve o trem mais modernex que usamos no leste europeu. Pequeno e eficiente, apesar de um pouco desconfortável. Na ida, por exemplo, o Caio veio assim:



























A viagem até a capital croata é bem bonita. Na volta, não rolou truco mas, sapientes que somos, falamos desde turbulências aéreas até, claro, mal de todo mundo...

VÍDEO



Na conferência de bagagem etílica...



E na soneca...




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